sexta-feira, 19 de agosto de 2011

O professor como profissional liberal.

Imaginem...
Médicos e Advogados não são bem remunerados por serem simplesmente indispensáveis a sociedade, quer MAIS indispensável que a função de um professor? Nos tempos em que ser professor era uma profissão liberal, esta era vista com belos olhos, era uma profissão de elite. O que acaba com o glamour, não é você TER que depender de uma folha de pagamento, não é a falta de necessiadade que a sociedade moderna insiste em pintar, insinuando que a tecnologia da conta do seu trabalho, o fator determinante é a COMPETITIVIDADE. Se eu pudesse concorrer para mostrar que tenho um bom desempenho teria uma demanda boa, e como um bom médico ou um bom advogado, seria requisitadíssima.
No entando nesse país gracinha, eu não posso fazer como um médico/advogado que pega seu canudo, e pode por sí mesmo, ir muito longe abrindo um consultório/escritório "fazendo seu nome". Se fossemos profissionais liberais eu poderia pegar meu caudo e sair fazendo por mim mesma, eu anunciaria "ESTOU ABRINDO MINHA SALA DE AULA".

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Formadores democráticos.

Não é através da crítica que se conquista aliados na luta pelo exercício da democracia.
A democracia se exercita. Ela precisa ser pensada por todos por que ela está para todos, em pró de todos, e não teria sentido democrático nenhum se esse pensar fosse feito por um único sujeito singularmente, sem debates, sem pesquisas, logo sem conquistas.
Para cada forma de pensar a democracia precisa-se ter esclarecido que ela é muito mais do que permitir a participação coletiva, ela É A PARTICIPAÇÃO COLETIVA.
Mas ninguém pode ser obrigado a participar, nem todos julgam ter algo a contribuir, mas todos devem ser incentivados a pensar que tem.
Por vezes a burocracia estatal nos fará pensar que uma pedagogia fundamentada nas bases da democracia é inviável, no entanto, não é fácil atingir grandes metas, todos os bons resultados exigem esforços, dedicação, horas de sono perdidas, e exige sua dedicação em tempo integral. Exatamente como eu estou fazendo agora, publicando essa postagem de um ônibus coletivo a caminho de casa.
Pensar sobre possibilidades de fazer a democracia uma prática soberana deve fazer parte da rotina dos profissionais da educação, assim como essa postura deve ser adotada no cotidiano escolar.
Por tanto acho que através desse blog, o MEU primeiro passo, está sendo dado.
Agradeço ao incentivo da professora Anilda Souza orientadora do estágio em gestão da FACOS, principal incentivadora dessa nova prática que adotarei em minha vida. Não tenho como agradecer o incentivo acho que era BEM ESSE o espaço que eu procurava para me expressa.
Boas férias a todas as colegas e NÃO PAREM DE POSTAR quero encontrar mais profissionais da educação refletindo seriamente em seu dia-a-dia questões a cerca de gestar/gerir pessoas de forma educativa fundamentada na democracia.

domingo, 3 de julho de 2011

Apresentação do espaço observado em minha prática.

Alunos participando da "hora do conto" .



  A escola onde realizei minha prática de ensino localiza-se no município de Capão da Canoa, é uma escola municipal de ensino fundamental, tendo seu funcionamento integralmente diurno – manhã e tarde.
    A pequena escola, caracteriza-se por atender alunos das proximidades e em grande parte alunos de baixa renda.
    Em sua estrutura física a escola dispõem de: ginásio de esportes, que está sendo reformado para melhor atender os estudantes, quadras poliesportivas externas, bancos e mesas para integração dos alunos no horário de intervalo. Biblioteca com profissional formado/especializado que, preocupado em atender as necessidades dos professores da instituição, sempre pergunta em diferentes momentos inclusive nas reuniões dos professores, se há algum novo recurso que os mesmos desejem que a escola adquira, para contribuir com melhorias as práticas diárias de ensino. Além da conservação e organização do espaço que conta com estantes para armazenamento dos livros, mesas para pesquisas internas, espaço da leitura com tapete e almofadas para momentos de contação de histórias, televisão, vídeo/DVD, filmes documentários e diferentes jogos.
    Um modesto auditório que encontra-se em fase de ampliação, onde alguns dos móveis novos já chegaram e outros que ainda não estão na escola por falta de espaço físico para armazenamento.
    Diferentes laboratórios com, ciências, matemática e informática.
    Todas as salas de aula são equipadas com, armários para armazenar materiais didáticos de uso diário e os quadros já foram substituídos pelos brancos.
    A sala de cópias localiza-se dentro da secretaria, esse recurso destina-se prioritariamente aos professores.
   O refeitório é um ambiente amplo e arejado, os professores tem acesso à cozinha que está sempre impecavelmente higienizada. A merenda é balanceada, sempre sendo ofertado algum tipo de carne, um acompanhamento (arroz, feijão, massa) alguma salada quente e outra fria.
    O ambiente escolar num todo é bem conservado, as classes e cadeiras estão em boas condições, as paredes tanto internas quanto externas são bem pintadas. O que demostra que de certa forma a escola preocupasse em atrair seus alunos.
    O que também ficou claro, é que a gestão preocupa-se com a higienização dos ambientes inclusive o pátio, deixando a escola sempre bem apresentável tornando-a atraente aos alunos, buscando sempre proporcionar um ambiente sadio para a aprendizagem. Reconheci então na prática da gestão a fala de Oliveira que afirma que:
O ambiente, com ou sem o conhecimento do educador, envia mensagens e, os que aprendem, respondem a elas. A influência do meio através da interação possibilitada por seus elementos é contínua e penetrante. As crianças e ou os usuários dos espaços são os verdadeiros protagonistas da sua aprendizagem, na vivência ativa com outras pessoas e objetos, que possibilita descobertas pessoais num espaço onde será realizado um trabalho individualmente ou em pequenos grupos.                                                    Oliveira (2000, p.158)

REFERÊNCIAS:
OLIVEIRA, Vera Barros de. O brincar e a criança do nascimento aos seis anos. Petrópolis: Vozes, 2000.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Re-for-me-se.

Já dizia Paulo Freire (1998):

“... quem forma se re-forma ao formar e quem é formado forma-se e forma ao
ser formado. É neste sentido que ensinar não é transferir conhecimentos, conteúdos, nem formar é ação pela qual um sujeito criador dá forma, estilo ou alma a um corpo indeciso e acomodado” (p.25).